Marcado por uma linguagem arquitectónica modernista, o edifício do Museu de Arte Popular, projetado pelo arquitecto Veloso Reis, foi originalmente construído para albergar um dos pavilhões Exposição do Mundo Português, realizada em 1940. Após o encerramento desta Exposição, o edifício foi adaptado pelo arquitecto Jorge Segurado com vista à criação do Museu de Arte Popular, cujas coleções aí estiveram instaladas entre 1948, ano da abertura ao público deste Museu, e 2006, momento da sua transferência para o edifício do Museu Nacional de Etnologia, a entidade que assegura atualmente a valorização destas coleções. O edifício do Museu de Arte Popular encontra-se classificado como monumento de interesse público desde 2012, não apenas pela sua importância histórica, mas igualmente pela importância artística das pinturas murais das suas salas de exposição, alusivas à diversidade cultural de várias regiões do país, concebidas por Manuel Lapa, Paulo Ferreira, Estrela de Faria, Carlos Botelho e TOM. As salas da exposição que integram o museu (Entre-Douro-e- Minho, Trás-os-Montes, Algarve, Beiras, Estremadura e Alentejo) estão encerradas ao público, sendo possível a observação das pinturas murais que se encontram na zona da receção, onde também está instalada a loja.